População e meio ambiente (geral)

Speidel (2018) – Africa’s Population Challenge
Este artigo descreve como o rápido crescimento populacional contribui a uma larga gama de problemas ambientais, econômicas, sociais, governamentais e de saúde na África. As presentes taxas de nascimento e morte claramente são insustentáveis, e presentam um grande obstáculo para o desenvolvimento de países subsaarianos. O artigo descreve e promove soluções de planejamento familiar (como programas voluntários de planejamento familiar) e as políticas que encorajam o empoderamento social, educacional e político das mulheres.

Kuhlemann (2018) – Any size population will do?’: The fallacy of aiming for stabilization of human numbers
Visar a estabilização da população humana é um objetivo extraviado. A população presente já não é mais sustentável, e apresenta um risco não somente à vida silvestre, como também aos seres humanos em si. O objetivo deveria ser reverter o crescimento populacional em vez de diminuí-lo ou estabilizá-lo. Taxas de fertilidade altas geralmente são produtos de normas societárias, mas tais normas podem mudar.

The Debate: Population and the Environment: How Do Law and Policy Respond? (2017)
Joe Bish, Paul R. Ehrlich, Wanjira Mathai, Lucia A. Silecchia, and Alon Tal respondem às perguntas: Quais lei e políticas foram desenvolvidas especificamente para lidar com o crescimento populacional em certos países? Essas normas foram efetivas em evitar a degradação ambiental projetada por cientistas e demógrafos? Baseado nessas conclusões, como podemos lidar com o tamanho e crescimento populacional para atingir as necessidades da humanidade enquanto minimizando seus efeitos sobre a biosfera?

O’Sullivan (2015) – Popular ageing myths debunked: A sustainable future cannot be reached through the pursuit of youthfulness
Este artigo desmistifica 6 equívocos populares sobre o envelhecimento: que gerações anciãs serão abandonados, que a imigração pode manter uma população demograficamente jovem, que uma proporção menor de pessoas de idade para trabalhar necessariamente equivale a um número menor de pessoas trabalhando, que custos de saúde e previdência vai estourar o teto orçamentário e que uma população crescente vai ajudar os entraves fiscais. Uma população em processo de envelhecimento e encolhimento possa ser uma sociedade mais inteligente (proporção maior da população educada), mais ecológica (menos emissões de gases de efeito estufa) mais rica (maior concentração de renda para heranças) e mais saudável (maior proporção de bem-estar).

Mora (2014) – Revisiting the environmental and socioeconomic effects of population growth: a fundamental but fading issue in modern scientific, public, and political circles
Este estudo examina como o assunto do crescimento populacional há sido minimizado e subestimado em círculos científicos. Devido a isso, há uma decrescência no interesse público sobre o assunto, e uma falta de vontade política de lidar com ele. Essa negligência vai ajudar a aumentar não somente os fatores de risco antropogénicos, mas também enfraquecer estratégias de reverter a perda de biodiversidade e aumentar o bem-estar humano.

O’ Sullivan (2014) – The ageing paranoia, its fictional basis and all too real costs
Porque países temem o envelhecimento populacional mais do que a superpopulacão? Se tratarmos a projeção de futuras populações como um fato, em vez de uma escolha, estaremos escolhendo a fome, conflitos, escassez de água e migração em massa. Esse capítulo apresenta um argumento que o envelhecimento da população é uma parte inevitável do deslocamento demográfico, e porque membros de sociedades em processo de envelhecimento não precisam temer essa mudança

Dasgupta and Ehrlich (2014) – Pervasive Externalities at the Population, Consumption, and Environment Nexus
Neste artigo, os autores realçam a ubiquidade de externalidades (quer dizer, as consequências não previstas de outros, incluindo de futuras pessoas) de decisões feitas por cada um em relação à reprodução, ao consumo e ao uso do meio ambiente. A análise aponta à existência de um processo socioambiental espiralando, dando força à percepção que os padrões atuais de crescimento econômico são insustentáveis.

Global Challenges Foundation Risk Survey: The Pulse of International Sentiment (2014)
Isto é um pesquisa da percepção popular sobre o crescimento populacional, as mudanças climáticas, outras questões de degradação ambiental, conflitos armados, pobreza e a ordem legal mundial. A pesquisa inclui nove países: Brasil, EUA, China, Rússia, Polônia, Alemanha, Índia, África do Sul e Suécia. Em geral, o crescimento populacional é visto negativamente, e como uma ameaça à humanidade. Havia, porém, disparidades entre os países acerca de propostas para acabar com o crescimento.

All-Party Parliamentary Group on Population, Development and Reproductive Health (UK): Return of the Population Growth Factor: its impact upon the Millennium Development Goals (2007) 
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs) da ONU não mencionam o crescimento populacional e não reconhecem o seu impacto. Os ODMs são difíceis ou impossíveis de serem atingidos com os presentes níveis de crescimento populacional em regiões e países em desenvolvimento. Esse relatório parlamentar indica claras políticas para eliminar a necessidade não atendida de serviços de planejamento familiar.

Traduzido por Renato Whitaker

Explore the content and topics covered by TOP, search here

Recent blog posts
    Blog categories

    Gallery of infographics – Learn more about overpopulation and environment

    Read and comment on the TOP blog!

    Carl Wahren (1933-2024), In Memoriam

    By The Overpopulation Project