Soluções

Embora muitas tendências ambientais são sombrias, existem claras direções para onde devemos caminhar para um mundo mais sustentável: um onde pessoas são guardiões dos recursos para o futuro e compartilham esses recursos e o território generosamente com outras espécies. Obviamente, nenhuma pessoa ou organização pode fazer tudo que estiver na lista a seguir, mas se cada um de nós fizéssemos algumas delas, podemos criar um mundo mais sustentável.

Ações no nível individual

  • Conceba menos filhos, e conceba mais tarde na vida! Um é bom, dois é o suficiente. Leia mais aqui.
  • Considere a adoção!
  • Leia e eduque-se sobre assuntos demográficos. Aprenda mais aqui.
  • Reduza o seu consumo pessoal: seja vegano, limite a quantidade de seus voos, compartilha o seu lar com outros, e mais.
  • Fala francamente e sem tabu com seu(s) filho(s) adolescente(s) sobre contraceptivos e outros assuntos de educação sexual.
  • Espalha o seu conhecimento e preocupação entre seus amigos e familiares. Puxe o assunto de superpopulação com eles e em sua mídia social. Leia mais aqui.
  • Doe a um programa ou ONG de planejamento familiar em seu país ou em algum outro país. Por exemplo: International Planned Parenthood, FP2020 ou uma outra organização que mereça seu apoio.
  • Vote em políticos que reconhecem os impactos negativos do crescimento populacional e os que proponha soluções.

Ações no nível comunitário

  • Adere a um grupo ativista ambientalista. Estimula os seus comparsas a entenderem a conexão entre população e a degradação ambiental, com um foco nos assuntos demográficos.
  • Escreva uma coluna ou artigo opinativo em um jornal local. Entre em contato com fontes da imprensa ou grande mídia e peça mais reportagens sobre assuntos populacionais – crie a demanda!
  • Municípios devem elaborar um limite administrativo ao crescimento, desencorajando o alastramento urbano em suas periferias.
  • Vilas e cidades devem comprar a posse de terras em seus entornos para garantir que se tornem reservas ecológicas ou outros espaços verdes.
  • Conselhos municipais devem adotar resoluções que aceitam limites ao crescimento, e que direcionem seus governos nacionais a desenvolver políticas para estabilizar ou reduzir a população do país.

Ações no nível nacional.

Em países de fertilidade alta, seus governos deveriam…

  • Fartamente investir em programas de planejamento familiar. Veja alguns bons exemplos aqui.
  • Legalizar métodos contraceptivos, tornando-os grátis e acessíveis no país inteiro, mesmo em áreas remotas.
  • Melhorar o sistema de saúde para reduzir as taxas de morte maternais e infantis.
  • Restringir o casamento de menores de idade, estipulando a idade mínima legal para casar a 18 anos.
  • Tornar a educação infantil obrigatória por o máximo de anos possíveis (no mínimo, até os 16 anos). Investir em grande escala na infraestrutura e mão de obra necessária.

Em países de fertilidade baixa, seus governos devem…

  • Aceitar, em vez de lutar,  o processo de envelhecimento e encolhimento de suas populações – leia mais aqui.
  • Reorganizar a previdência social e outros sistemas econômicos para beneficiar sociedades que envelhecem.
  • Eliminar prêmios ou bónus para o nascimento de bebês e o financiamento governamental para a gravidez medicamente assistida, além de outros incentivos natalistas que visam aumentar o crescimento populacional.
  • Reduzir a taxa de imigração. Pelo menos a um nível que ajudaria na estabilização da população de um país – preferencialmente a um nível que ajudaria a diminuir a população nacional. Leia mais no nosso blog.
  • Reduzir o consumo de recursos e a poluição através de uma combinação de impostos e incentivos regulatórios.

Em cada país, governos devem…

  • Empoderar mulheres, assegurando-as direitos, oportunidades e tratamentos iguais entre gêneros.
  • Providenciar nformações e acesso à saúde reprodutiva, incluindo todo tipo de contraceptivo efetivo, seguro e acessível – leia mais aqui.
  • Tornar procedimentos de esterilização grátis, para homens e mulheres, ou, no mínimo, efetuar que tais procedimentos sejam cobertos por todos os planos de saúde.
  • Legalizar o abordo sem restrição de idade e livre de estigma social – leia mais em nosso blog.
  • Integrar o planejamento familiar e programas de maternidade seguras no sistema de saúde básica nacional.
  • Incluir assuntos ambientais e a educação sexual como parte do currículo educacional básico.
  • Desincentivar a concepção de um terceiro (ou mais) filho sem coerção ao limitar o apoio natalista governamental a somente os primeiros dois.
  • Criar uma política nacional populacional em volta do conceito do tamanho populacional ótimo, e que proponha jeitos de atingi-lo.
  • Delinear metade do espaço territorial nacional como sendo um livre de desenvolvimento intensificado e dedicado à preservação da biodiversidade. Leia mais aqui.

Ações no nível global

  • “Acabar com o crescimento populacional” deveria ser um novo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas – leia mais em nosso blog.
  • Há de se aumentar a ajuda financeira que se investe em planejamento familiar – aprenda mais aqui.
  • A presente distribuição de ajuda externa financeira precisa ser reequilibrada, dando mais apoio a saúde e educação e menos ajuda externa militar – leia mais aqui.
  • Lideranças religiosas no mundo deverão aprovar o uso de métodos conceptivos modernos a rejeitar visões fatalísticas sobre procriação – leia mais aqui.
  • Apoiar, financeiramente, programas mediáticos desenhados para mudar as normas sociais e disseminar o planejamento familiar – o melhor exemplo é o Population Media Center (Centro Para as Mídias Populacionais).
  • É necessária uma nova conferência global sobre população, a primeira em quase trinta anos, que reafirma a necessidade ecológica de limitar os números de pessoas e o direito humano básico de acesso ao planejamento familiar.
  • Vincular o planejamento familiar com os orçamentos de ajuda financeira internacional em desenvolvimento e o meio ambiente; por exemplo: incluir o planejamento familiar no Fundo Verde Para o Clima.
  • Precisamos elaborar um tratado global que afirma como objetivo o fim do crescimento populacional, com todos os países estabelecendo suas próprias metas a cada cinco anos e com estratégias de como chegar a ele (similar ao que é feito na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima) – leia mais em nosso blog.
  • Seria pertinente criar uma plataforma digital similar ao ClimateWatch, onde internautas poderão ver as metas de cada país, os planos de como os atingir e o progresso até então.

 

Traduzido por Renato Whitaker